Nas
disciplinas de História e Geografia com o 1ª ano “A” e Geografia com o 1º ano
“B” trabalhamos a importância do dia da mulher, não como uma data comemorativa,
mas com o objetivo de lembrar a importância da luta diária das mulheres pela
conquista dos seus direitos. Para tanto, os alunos ouviram a história: Frida
Kahlo, de Nadia Fink Pitu Saá.
Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus
pais, conhecida como “A Casa Azul”, em Coyoacán, na época uma pequena
cidade nos arredores da Cidade
do México e hoje um
distrito.
Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, a primeira de
uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da
vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito. Passou a usar calças,
depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Aos 18 anos, Frida sofreu um acidente, um ônibus bateu com
toda a força. Frida sofreu ferimentos graves, mas, para surpresa dos médicos,
sobrevivieu. Então teve que ficar bem quietinha para que seus ossos voltassem a
ser fortes.
No começo se entediava muito porque, como estava com as
costas engessadas, tinha de passar o tempo todo olhando para o teto. Mas, sua
mãe teve uma ideia: tirou a poeira da velha caixa de tintas que o seu pai tinha
abandonado num quartinho e montou o cavalete na cama para que o tempo passasse
mais rápido e seu tédio não fosse tão grande.
A partir, primeiro de sua solidão e de seu tédio, e depois, de sua vontade de mostrar as coisas de outra maneira, Frida resolveu pintar. Sua mãe também tinha instalado um espelho acima da sua cama para que ela pudesse se ver. Assim, começou a pintar autorretratos.
Depois de muitos meses de cama, Frida se recuperou.
Havia vários meses que Frida estava outra vez de cama. Sofria de uma infecção grave nos pulmões e tinha que tomar muitos medicamentos para acalmar as dores. Era um grande risco sair as ruas nessas condições. Mas ali estava ela, outra vez em movimento, andando pelas ruas para estar presente enquanto trabalhadores pediam melhores condições de trabalho.
Frida foi uma mulher que apesar de todos os seus sofrimentos físicos, procurou a arte, a alegria e lutou pelo bem do mundo não somente para ela, mas para as pessoas.
Na sequência, pedimos o que os estudantes entenderam sobre a história de Frida e a relação dela com a atualidade. Em seguida, para trabalhar as noções de direita e esquerda, em Geografia, um estudante foi escolhido para que o contorno de seu corpo fosse desenhado. Assim, os estudantes compreendem que os mapas são construídos com base no que existe.
Na sequência foi realizada a colagem, representado o corpo de “Frida”. Após, o corpo foi dividido ao meio, onde localizamos o lado direito e o lado esquerdo. Um estudante foi colocado de frente para o mapa do corpo de Frida onde foi feita a seguintes pergunta: Quando você está de frente para o mapa do corpo de Frida, o lado direito do seu corpo está do lado direito do mapa do corpo de Frida? Com a ajuda dos colegas, o estudante conseguiu identificar que não.
Após a localização no mapa da “Frida”, os estudantes cantaram a música: “Mão direita, mão esquerda”, que trabalha a noção de lateralidade dos sujeitos.
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